3 dúvidas e respostas sobre suor e transpiração - Dr. JONES

3 dúvidas e respostas sobre suor e transpiração

O suor faz parte do mecanismo natural de termorregulação do corpo, mas há casos em que é preciso ficar atento para eventuais excessos na transpiração. Confira essas e outras informações importantes para tempos de temperaturas altas e ondas de calor.

Em meio às altas temperaturas do verão, não tem jeito: o suor começa a fazer parte do rol de preocupações do homem.

No dia a dia, não é incomum a gente se pegar pensando: estou cheirando bem? Meu suor é excessivo? Nossa, como faço para diminuir a transpiração e deixar de molhar a camisa?

Vem que a gente explica o que você deve saber sobre suor e transpiração — e como amenizar eventuais problemas. 😏

Qual é a função do suor?

Foto de destaque em costas masculinas, de um homem de pele clara, com gotas de suor.

Foto: Huum | Unsplash.

A principal é simplesmente controlar a temperatura do corpo. É um verdadeiro sistema natural de termorregulação.

Sempre que a temperatura corporal aumenta, termorreceptores “avisam” o sistema nervoso central (SNC) do que está acontecendo, e glândulas especializadas — as glândulas sudoríparas — são, então, estimuladas a produzir uma solução aquosa que contém ureia, algumas proteínas, triglicérides, ácidos graxos, carboidratos, amônia e sais minerais como potássio e cloreto de sódio.

É o suor.

Quando ele evapora, ocorre a transpiração, que permite ao corpo resfriar-se e restaurar o equilíbrio com o meio externo. Além disso, o suor ajuda a eliminar do organismo as substâncias que o constituem. 

Tudo isso significa que, sim, no calor do verão e em climas quentes, tendemos a suar mais, assim como na prática de atividade física. No entanto, produzimos suor mesmo em baixas temperaturas e dentro d’água, como na prática da natação, por exemplo: as glândulas sudoríparas entram em ação sempre que for preciso.

Homens suam mais que as mulheres?

Foto de homem negro de meia-idade sentado em banco de parque, tomando uma garrafinha d'água e passando toalha sobre a testa que sua. Ele usa uma camiseta cinza escura.

Foto: Ketut Subiyanto | Pexels.

Hum... Isso não é simples de responder.

Já foram feitos numerosos estudos científicos na tentativa de explicar os papéis de diferentes variáveis na quantidade, distribuição e composição do suor. O sexo foi uma delas.

Alguns experimentos deram suporte à convicção de que homens, sim, suam mais.

Em 2010, por exemplo, um estudo publicado na revista Experimental Physiology demonstrou que pessoas que realizam atividade física suaram mais que as que não praticam e que homens suaram mais que as mulheres, além de serem mais eficientes, ou seja, a termorregulação.

Cientistas apresentam uma série de razões para dados assim, que vão desde a distribuição das glândulas sudoríparas nos membros no corpo feminino até uma resposta diferenciada na atividade nervosa cardiovascular e muscular entre os sexos.

Há, porém, quem discorde disso. Em 2017, uma pesquisa realizada por cientistas australianos e japoneses concluiu que, na verdade, as diferenças são mais individuais, dadas pela forma e tamanho de cada corpo, do que propriamente relacionadas ao sexo. 

Nesse sentido, homens tenderiam estatisticamente a transpirar mais porque tendem a ser maiores e mais altos que as mulheres, simplesmente — e não por serem homens.

O que causa o excesso de suor?

Perto de curso d'água, em meio à natureza, homem jovem de cabelos curtos, pele clara e barba passa a mão na cabeça, em perfil. Ele usa camiseta branca e está encharcado de suor.

Foto: Fabio Pelegrino | Pexels.

Depende do que você chama ‘suor excessivo’.

Há pessoas que realmente suam mais do que o necessário

O quadro é denominado hiperidrose e acontece quando a produção de suor ocorre para além da necessidade natural de termorregulação.

Em outras palavras, a pessoa transpira muito mesmo quando a temperatura está amena e não há esforço físico, e, às vezes, até em lugares incomuns. 

A hiperidrose pode ser primária, quando simplesmente as glândulas sudoríparas são hiperativas. Existe uma correlação com o histórico familiar e quadros que predispõem ao problema, como ansiedade e depressão, mas ainda não se sabe exatamente o que desencadeia. 

Já uma outra hiperidrose, a secundária, aparece como sintoma ou manifestação de um estado particular do organismo, que, aí sim, pode ser determinado: diabetes, obesidade, alcoolismo e até menopausa/climatério ou gravidez.

Nos dois casos, há tratamento. 

Na hiperidrose primária, o médico pode, por exemplo, recomendar cirurgia ou outros procedimentos para reduzir o número de glândulas sudoríparas ou inibir a transpiração. 

Já no caso da secundária, normalmente se aborda a condição de base que está fazendo a pessoa suar demais. 

Agora, existem casos em que o ‘suor em excesso’ é simplesmente fruto de alguns hábitos não tão legais, como fazer exercícios físicos em demasia num contexto de alta temperatura e/ou muita umidade, ou utilizar roupas que ‘abafam’ o corpo e fazem uma barreira à transpiração natural, principalmente as produzidas com certos tecidos sintéticos. 

Aí, é só mudar esses hábitos para se refrescar mais. ✌️ 

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Foto da embalagem do Isotonic Shower Gel, da Dr. JONES, em fundo geométrico rosa e amarelo.

Foto: Dr. JONES (todos os direitos reservados).

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Imagem/Destaque: Nathan Dumlao | Unsplash.

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